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O presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, reafirmou que os caminhoneiros estão comprometidos com a paralisação da categoria a partir de 1° de novembro. Chorão, como é conhecido, disse não haver sinalização do governo federal para evitar a greve.
Os caminhoneiros estudam a possibilidade de greve há mais de um mês e pedem a redução do preço do diesel, além de atender outras demandas da categoria, como a aposentadoria especial. O reajuste no valor dos combustíveis anunciado na última segunda-feira e o auxílio-diesel proposto por Bolsonaro, inflaram a revolta da categoria para efetivar a paralisação.
O líder dos caminhoneiros no Recife (PE), Marconi França, disse ser impossível trabalhar e colocou a culpa da greve nas costas do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas.
“Não temos mais condições de trabalhar, infelizmente. Antes das últimas duas altas de combustíveis, sobrava em média 13% para a categoria. Agora, depois desses aumentos, a gente está pagando para trabalhar. Não sobra nada”, disse ao UOL .
Freitas havia sugerido o reajuste do frete dos caminhoneiros para compensar o aumento dos combustíveis, mas a declaração foi mal recebida pela categoria. Nos últimos dias, caminhoneiros que lideram a paralisação disseram não querer negociar com o ministro de Bolsonaro.
Uma reunião marcada para quinta-feira (28), foi cancelada após a circulação de informações sobre a participação de ministros no encontro. O adiamento das discussões provocou revolta entre os caminheiros, que acreditam não haver mobilização no Palácio do Planalto a favor da categoria.