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Justiça dá 72 horas para governo federal se manifestar sobre graça constitucional
26/04/2022
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26/04/2022
Nesta segunda-feira (25), o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disparou, acidentalmente, uma arma de fogo no aeroporto de Brasília. Após o disparo, Ribeiro foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal para prestar esclarecimentos.
Segundo o depoimento do ex-ministro, por volta das 17 hora a arma disparou acidentalmente enquanto ele era atendido no balcão de uma companhia aérea para embarcar no voo das 19h50 para São Paulo. Ribeiro já havia feito pela internet o procedimento burocrático para realizar o despacho de sua arma no aeroporto.
O despacho de arma de fogo é a regra geral para todos os passageiros que desejam transportar suas armas em aeronaves civis. Após a validação da Guia de Despacho de Arma de Fogo (GDAF), o passageiro deve apresentá-la ao funcionário da empresa aérea no balcão de check-in juntamente com seu armamento, devidamente acondicionado e lacrado, para ser despachado.
Segundo Ribeiro, o disparo aconteceu quando ele manuseou a arma para separá-la do carregador. Ele disse ainda que o disparo ocorreu no momento em que ele tentava tirar a munição da pasta. Uma funcionária da empresa Gol foi atingida por estilhaços da bala. Os ferimentos foram superficiais e a trabalhadora recebeu atendimento no próprio aeroporto. A Gol informou que a funcionária está bem.
Milton Ribeiro e os pastores
Milton Ribeiro foi exonerado do Ministério da Educação em 28 de março, em meio às denúncias de um suposto esquema de tráfico de influência na pasta. Segundo acusações feitas por prefeitos, o agora ex-ministro teria permitido que dois pastores que não têm cargo público, Arilton Moura Correia e Gilmar Silva dos Santos, pedissem propina em troca da liberação de recursos do ministério aos municípios.
Em função das denúncias, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar as acusações. A PF vai investigar se os religiosos influenciaram o envio de verba para municípios em troca de propina, se o ex-ministro da Educação sabia das irregularidades e se colaborou com elas.