MPSC denuncia suspeito de matar jovem após perseguição da Guarda Municipal de Joinville

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O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) ofereceu na sexta-feira (27), denúncia contra Henrique José Pereira por supostamente tirar a vida de Amanda Faria do Rosário e ferir outras quatro pessoas ao furar o sinal vermelho quando fugia de uma perseguição da Guarda Municipal de Joinville.

A 23ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville quer que ele seja julgado em júri popular por homicídio, lesão corporal, receptação e desobediência. A denúncia já foi aceita pela Justiça e o acusado agora é réu em ação penal.

De acordo com a denúncia do MPSC, o crime aconteceu em 14 de janeiro de 2023, próximo da meia-noite, na avenida Albano Schmidt, bairro Iririú, em Joinville. O suspeito trafegava com o veículo Chevrolet/Ônix apresentando danos em um de seus vidros traseiros. Ao perceber a irregularidade, a Guarda Municipal tentou abordar o motorista, mas ele desobedeceu a ordem de parada e fugiu em altíssima velocidade.

Conforme detalha a ação penal, momentos depois da tentativa de interceptação, nas imediações da rua Piratuba, esquina com a rua Iririú, no bairro Iririú, o acusado furou o sinal vermelho em alta velocidade e colidiu contra um veículo Nissan/Kicks ocupado por seis pessoas.

De acordo com a instrução processual, com a batida, o acusado causou a morte de Amanda e provocou lesões corporais graves em quatro dos demais ocupantes do carro. Entre as vítimas, dois menores com oito e 11 anos de idade. Uma sexta vítima da colisão também sofreu lesões.

O carro que o réu conduzia foi furtado no mesmo dia dos fatos que acabaram tirando a vida da jovem de 24 anos.

Para o Promotor de Justiça Marcelo Sebastião Netto de Campos, “o réu assumiu de forma consciente o risco de produzir o resultado morte, bem como as lesões corporais, ao dirigir veículo produto de furto, em altíssima velocidade, com o objetivo de não ser preso pela força pública, ignorando sinal vermelho e, assim, violando diversas normas de trânsito, demonstrando indiferença às consequências que poderiam advir de sua conduta”.

O acusado Henrique foi preso em flagrante, mas teve sua prisão convertida em preventiva após pedido do MPSC em audiência de custódia.

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