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23/10/2023
Na última terça-feira (17), a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Joinville, debateu o processo de revitalização da Cidadela Cultural Antárctica. Produtores culturais que utilizam o equipamento defenderam a participação deles na criação do projeto e cobraram a manutenção do caráter cultural do espaço. Diante da manifestação das associações, a Secretaria de Cultura (Secult) afirmou que ainda fará audiência e consulta públicas sobre o processo de revitalização.
A proponente da reunião, Ana Lucia Martins (PT) contou que já enviou pedidos de informação para a Prefeitura de Joinville para saber da revitalização da Cidadela Cultural. A vereadora comentou que há dúvidas sobre o processo e justificou que é necessário discutir o tema por conta da importância histórica do complexo.
Representantes da Associação de Artistas Plásticos de Joinville (Aaplaj) e da Associação Joinvilense de Teatro (Ajote) concordaram com as declarações dela. Para a presidente da Aaplaj, Roseli Sartori, a maior preocupação é com a manutenção do caráter cultural do espaço.
Roseli defendeu que os produtores culturais possam opinar na modelagem do projeto de revitalização. Já a presidente da Ajote, Sônia Biscaia, pediu mais transparência no processo e admitiu que sente medo de perder a Cidadela Cultural.
Entre o público presente na reunião, Ivan Ferreira de Araújo classificou o processo de concessão da Cidadela Cultural como uma mercantilização da cultura. Na opinião dele, cabe ao município promover a cultura mesmo que ela seja deficitária, sem a necessidade de uma possível viabilidade econômica do complexo.
As representações da Secult na reunião informaram que o edital para a concessão e revitalização da Cidade Cultural foi publicado pela Prefeitura de Joinville em julho do ano passado. Conforme a diretora-executiva da pasta, Francine Olsen, o consórcio vencedor do certame, o Nova Cidadela Cultural, agora terá o projeto avaliado pela Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural (Comphaan).
Conforme Francine, após a aprovação do Comphaan, o processo passa a ser um projeto da Prefeitura de Joinville e poderá passar por audiência pública e consulta pública.
Como encaminhamento do encontro, Ana Lucia Martins (PT) informou que a comissão deverá fazer mais duas reuniões sobre o tema ainda este ano, uma em novembro e outra em dezembro.