Procuradoria-Geral da União adere à ação contra Jovem Pan
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Casal suspeito de matar menina está preso e irmão da vítima sob proteção
07/03/2024A sessão de julgamento de Mauricinho Soares (MDB), pelo Plenário da Câmara de Vereadores de Joinville, será na próxima segunda-feira (11), às 8h30 da manhã.
O rito do julgamento será baseado no decreto lei de número 201/1967. Segundo o decreto, na sessão de julgamento serão lidas as peças requeridas pelos vereadores e pelos denunciados. Depois da leitura, haverá um tempo de 15 minutos para quem desejar falar. Em seguida, Mauricinho ou o seu procurador poderá fazer a defesa por até duas horas.
Após a defesa, os vereadores votarão o parecer do relator da Comissão, que recomenda a cassação de Maurinho Soares. Serão necessários dois terços dos votos para cassar o mandato. Se os vereadores votarem contra o relatório, o caso será arquivado.
Parecer
A comissão processante aprovou na quarta-feira (6), um parecer favorável à cassação do mandato do vereador Mauricinho. O parlamentar está afastado da Câmara e preso desde dezembro do ano passado. Ele é investigado por suposto envolvimento em um esquema ilegal de liberação de carteiras de motorista vencidas.
A leitura do parecer do relator durou mais de uma hora. Na conclusão, foi considerada a existência de indício suficiente quanto a prática de ato incompatível com o decoro parlamentar.
“Existem indícios suficientes quanto à prática de ato incompatível com o decoro parlamentar pelo vereador denunciado Mauricinho Soares”, leu o relator, “tal fato se confirma pela análise das falas dos parlamentares arrolados pela defesa onde fica claro o sentimento de pesar com o qual se manifestam, restando evidente que a conduta do vereador denunciado, ainda preso, diverge do comportamento exemplar que se é esperado dos representantes políticos”.
A advogada de Mauricinho, Milena Tomelin, disse que a comissão deve investigar quem foi o servidor da Câmara ou vereador que não teria dado publicidade a um ofício da Segunda Vara Criminal, informando que o parlamentar não teria cometido crime relacionado ao seu mandato. “A omissão de um ofício dentro de uma casa legislativa é muito grave”, afirmou.