
Obras da Companhia Águas de Joinville poderão deixar bairros sem abastecimento
12/03/2024
Governo antecipa décimo terceiro de aposentados e pensionistas
13/03/2024O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestou depoimento de aproximadamente nove horas à Polícia Federal. O depoimento teve início nessa segunda-feira (11) e foi até a madrugada de terça-feira (12).
O advogado do militar, Cezar Bittencourt, disse que o depoimento foi positivo, tanto para Mauro Cid quanto para as investigações da Polícia Federal. Segundo ele, foram esclarecidos desdobramentos relativos à suposta tentativa de golpe de Estado, porém sem informar detalhes do que foi relatado.
Mauro Cid respondeu a perguntas sobre a investigação que apura fraude no cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro e sobre as joias vindas da Arábia Saudita. Além disso, mensagens encontradas no celular de Mauro Cid mostram que, apesar de relatórios e reuniões garantirem que as urnas eletrônicas são seguras, se deu continuidade à elaboração da minuta do golpe.
O ex-ajudante de ordens é apontado como o articulador da emissão de cartões fraudulentos de vacinação para covid-19 para Jair Bolsonaro e familiares dele. Outro inquérito investiga as suspeitas de que, com ajuda de assessores e pessoas próximas, Bolsonaro tentou se apropriar indevidamente de joias que, supostamente, recebeu de presente de autoridades sauditas. Devido ao valor das joias, elas legalmente deveriam passar a compor o patrimônio da União.
Esta foi a sétima vez que Mauro Cid esteve na Polícia Federal. Em três delas, ficou em silêncio. Após firmar acordo de delação premiada, o coronel passou a responder a todas as perguntas feitas nos últimos quatro interrogatórios.