Polícia deflagra operação para combater lavagem de dinheiro de grupo criminoso em SC

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A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou nesta terça feira (13), a 2ª fase da Operação “Xeque-Mate” com a finalidade de coibir o crime de lavagem de dinheiro e buscar o patrimônio obtido ilegalmente pelo grupo criminoso que se dedica à pratica de furtos a caixas eletrônicos.

A ação está sendo realizada pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC). O objetivo é o cumprimento de medidas cautelares probatórias e assecuratórias relacionadas a investigação de grupo criminoso que tem como crimes antecedentes a pratica de furtos a caixas eletrônicos em todo o território nacional.

A investigação apontou que um grupo catarinense, cujo líder era conhecido como “rei dos caixeiros”, se dedicava à prática de crimes de furtos em caixas eletrônicos, evitando crimes no estado para não serem investigados pela Polícia Civil local.

Entretanto, todo o proveito do crime, as dissimulações de patrimônio e a aquisição de ativos, acontecem em Santa Catarina, viabilizando assim a investigação patrimonial e de lavagem e ocultação de bens.

O objetivo das medidas é a apreensão de documentos capazes de confirmar as hipóteses de ocultação e dissimulação aptas a caracterizar a lavagem de dinheiro, confirmar a real situação do patrimônio sem lastro, a identificação de outros bens que não haviam sido identificados, possivelmente em nome de laranjas e, principalmente, sufocar financeiramente o grupo criminoso com a apreensão e indisponibilidade de ativos que tenham sido adquiridos ou que sejam fruto de valores auferidos com a prática criminosa.

Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça em três cidades: Joinville, Camboriú e Balneário Camboriú.

R$ 10 milhões

Na 1ª fase da operação já havia sido decretada judicialmente a indisponibilidade de seis imóveis, 22 veículos e uma moto aquática, sendo nesta 2ª fase também determinada a indisponibilidade de mais oito imóveis e 13 veículos, cujo valor total ultrapassa os R$ 10 milhões.

As investigações foram procedidas pela Delegacia de Investigação de Lavagem de Dinheiro (DLAV), contaram com o suporte técnico do Laboratório de Tecnologia Contra Lavagem de Dinheiro (Lab-LD) e apoio operacional das demais Delegacias de Polícia da DEIC.

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