Caminhoneiros ignoram liminares da justiça e mantêm greve para esta segunda-feira

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Mesmo após o governo federal obter liminares na justiça em vários estados que proíbem o bloqueio de rodovias e que estabelecem multas para os que desobedecerem as determinações, os líderes dos caminhoneiros mantêm a greve e os chamados de paralisação em todo o país a partir deste dia 1º de novembro.

O presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), Plinio Dias, afirmou que desconhece as determinações judiciais e que a categoria continua mobilizada. Plinio destacou que os organizadores orientam que os caminhoneiros não fechem rodovias, mas que se reúnam em postos de combustíveis ou que fiquem em casa.

O presidente do CNTRC reclamou que o Governo Federal não pediu liminares para impedir manifestações de caminhoneiros em apoio ao presidente Jair Bolsonaro no dia 7 de Setembro. “Por que o governo apoia esse tipo de gente e não apoia mais de meio milhão de caminhoneiros autônomos que lutam pela sobrevivência? De que lado o governo está?”, questionou em entrevista a Gazeta do Povo.

O msmo entendimento tem Carlos Alberto Litti Dahmer, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sindicam) de Ijuí e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística (CNTTL). Em entrevista ao jornal gaúcho Correio do Povo, Litti disse que as liminares são uma forma de o estado “querer intimidar” o movimento grevista dos caminhoneiros.

“É importante lembrar que, no dia 7 de setembro, houve uma grande mobilização nacional, chamada pelo presidente da República, inclusive, e não vi nenhum interdito proibitório. Agora, quando os trabalhadores querem sair em busca dos seus direitos, que são negados, não pode”, disse Dahmer. Ambos também reclamam da falta de engajamento do governo com as demandas das entidades que convocaram a paralisação.

Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), também reforçou neste domingo (31) a convocação para a greve. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, ele pede apoio aos caminhoneiros.

“A partir de amanhã [dia 1º], vamos cruzar os braços. Você que não está aguentando mais essa situação, o preço do combustível, as nossas leis que a gente conquistou e não estão sendo cumpridas, a Lei 13.703 [Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas], a lei da planilha de custo, aposentadoria especial, marco regulatório, BR do mar, DT-e [Documento de Transporte Eletrônico] e todas as outras coisas, vem junto com a gente”, afirma o líder da Abrava, conhecido como Chorão.

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