Casal suspeito de matar menina está preso e irmão da vítima sob proteção

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Foi decretada prisão temporária requerida pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) dos dois suspeitos ( mãe e padrasto) de matar a menina Isabelle de Freitas, de 3 anos, em Indaial. A prisão foi requerida já na quarta-feira (6), a fim de que os dois suspeitos não possam interferir nas investigações e teve prazo máximo de 30 dias de duração estabelecido pela Justiça.

Ainda na quarta-feira, o Ministério Público  requereu medidas protetivas do irmão da vítima.  O pedido foi deferido pela Justiça em regime de plantão ainda na noite de ontem.

De acordo com a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, que pediu a prisão temporária, o desaparecimento foi noticiado à Polícia Militar pelos suspeitos na segundafeira (4). No curso da investigação do desaparecimento desenvolvida pela Polícia Civil,  se chegou ao local onde o corpo da vítima foi encontrado. Imagens de uma câmera de segurança, divulgadas nesta quinta-feira (7), registraram o momento no qual o casal abandona uma mala usada para carregar o corpo de Isabelle.  Conforme publicado nas redes sociais pelo  delegado-geral de Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, a menina “morreu de tanto apanhar”.

Para o Ministério Público, a prisão temporária é necessária uma vez que os requisitos e pressupostos para sua decretação se encontram presentes para continuidade das investigações e poderão auxiliar na elucidação dos fatos, bem como diante do risco  dos suspeitos fugirem.

A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Indaial, com atribuição na área da infância e juventude, já havia iniciado uma apuração de possíveis maus-tratos na família da vítima, em procedimento instaurado a partir de relatório do Conselho Tutelar. As denúncias se originaram  de denúncias anônimas.

No procedimento, o Ministério Público, de acordo com os protocolos de atuação na área da infância, reuniu elementos mais concretos a respeito do contexto da família, em especial sobre os supostos maus-tratos, tudo em parceria com o Conselho Tutelar e os órgãos da rede de proteção, como o CREAS, os quais realizaram várias diligências. Os suspeitos vinham dificultando a apuração e o acompanhamento dos órgãos de proteção, chegaram até a mudar de endereço.

Os procedimentos de casos envolvedo crianças e adolescentes correm em sigilo por previsão legal.

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