Comitê Olímpico divulga valor da verba para os esportes aquáticos

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O Comitê Olímpico do Brasil enviou nesta terça-feira (17), um ofício à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos para informar o recurso ordinário oriundo da descentralização de verba das Loterias 2022-2023. A estimativa é que a CBDA receba mais de R$ 12  milhões.

“A CBDA mais uma vez mostra sua grandeza no cenário olímpico brasileiro. Nosso esforço diário para manter os Esportes Aquáticos do Brasil vivos é refletido em momentos assim. Essa verba só chega a este alto valor, um dos maiores do país, pois os nossos atletas, treinadores, presidentes de federações, funcionários da CBDA e toda a comunidade se esforça e faz destes esportes a sua vida. Podem ter a certeza de que continuaremos trabalhando muito e com muita austeridade para que cada centavo deste seja bem utilizado dentro dos Esportes Aquáticos do Brasil”, disse o presidente da CBDA, Luiz Fernando Coelho.  

O recurso é originário da lei conhecida como Lei Agnelo/Piva, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso em 16 de julho de 2001, que estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro e ao Comitê Paraolímpico Brasileiro.

De acordo com o COB, a revisão dos recursos para 2022-2023 leva em conta a análise individualizada de cada esporte, com base nos 13 critérios pré-estabelecidos – 11 esportivos e dois de gestão – e aprovados pelo Conselho de Administração da entidade.  

Evolução 

Por conta de seus resultados expressivos dentro da piscina e nas Águas Abertas, a CBDA vem, ao longo dos últimos anos, aumentando a verba a qual tem direito para reinvestir no esporte. Em 2023, a verba disponível será cerca de quatro vezes maior do que era em 2017. Veja abaixo a evolução. 

“Dois fatores contribuíram para o aumento da nossa fatia nos últimos três anos, desde que assumimos a gestão: 1) a excelência dos resultados esportivos, especialmente nos Jogos Olímpicos e nos Mundiais 2) trabalho incessante da diretoria para mudar alguns critérios objetivos do COB, em função de sermos uma Confederação com cinco esportes olímpicos”, falou Renato Cordani, vice-presidente da CBDA 

Além dos resultados esportivos, a evolução na governança e transparência fizeram com que a CBDA alcançasse este valor.  

“Nossa melhora muito expressiva na Governança e Transparência aumentou bruscamente nossa pontuação no GET e isso também contribuiu para que o valor fosse condizente com o tamanho da nossa Confederação”, completou Cordani.

Utilização dos recursos 

Por Lei, as Confederações Nacionais devem utilizar 75% destes recursos para ações esportivas e 25% para atividades meio (serviços administrativos, pagamento de salários, contas e etc). A CBDA, porém, não administra diretamente este dinheiro. Por conta da falta de prestação de contas entre 2012 e 2016, de responsabilidade de antigas gestões da entidade, a aplicação é executada diretamente pelo Comitê Olímpico do Brasil em ações esportivas.  

Próximos passos 

Os gestores esportivos da CBDA, agora, tratarão com o Comitê Olímpico do Brasil para aprovação do plano de trabalho das cinco modalidades para a próxima temporada.  

Divisão dentro da CBDA 

A descentralização dos recursos dentro da CBDA também é dividida entre os cinco esportes. Neste ano, será repartido da seguinte forma:

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