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MPF propõe alternativas para diminuir superlotação de pátios de veículos apreendidos
10/06/2022
Rendimento dos brasileiros é o menor desde 2012, aponta IBGE
10/06/2022
O motorista de um caminhão que colidiu com a traseira de uma motocicleta, arremessou a caroneira do veículo contra a pista de rolamento da BR-101, e arrastou a motocicleta e o condutor pela rodovia por mais de 20 quilômetros, foi condenado a 14 anos de prisão, em regime inicial fechado. A sessão, presidida pelo juiz substituto Luiz Fernando Pereira de Oliveira, ocorrida no Tribunal do Júri da comarca de Itajaí, teve início às 9 horas e encerrou por volta das 19h30min.
O Conselho de Sentença reconheceu o homicídio doloso (dolo eventual) da passageira da motocicleta e a tentativa de homicídio qualificada por meio cruel – contra o motociclista, além de deixar de prestar imediato socorro à vítima e conduzir veículo automotor com capacidade psicomotora alterada. O crime ocorreu na tarde de 6 de março do ano passado, entre a cidade de Penha e Itajaí, no Litoral Norte.
Segundo denúncia do Ministério Público, o caminhoneiro conduzia o veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de substâncias psicoativas. Após provocar a colisão e ver a caroneira voar sobre o caminhão e ser atirada no asfalto, o motorista teria continuado o trajeto, arrastado o veículo das vítimas por mais de 20 quilômetros pela rodovia. A caroneira não resistiu aos ferimentos e morreu. O motociclista, que pulou do caminhão em movimento, se recuperou dos ferimentos. A decisão é passível de recurso e o processo tramita sob sigilo.