FENAJ defende federalização das investigações de crimes contra jornalistas

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Agressões de aliados de Jair Bolsonaro a jornalistas que cobriam o desmonte de um acampamento em frente à 4ª Região Militar do Exército em Minas Gerais.

A presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Samira de Castro, esteve neste mês, em Brasília, com o secretário executivo do Ministério da Justiça (MJ), Ricardo Capelli, com quem dialogou sobre a violência contra jornalistas e profissionais da mídia, além de outros temas de interesse da categoria.

Também participou da reunião Enrico Streliaev Canali, coordenador-geral de Comunicação Social da Polícia Federal.

Samira defendeu a federalização das investigações dos crimes contra jornalistas e falou sobre o crescimento de decisões judiciais contra a categoria, citando a esdrúxula condenação criminal da jornalista Schirlei Alves.

A dirigente sindical informou que o Projeto de Lei 1078/2011, que altera a Lei nº 10.446, de 8 de maio de 2002, dispõe sobre a participação da Polícia Federal na investigação de crimes em que houver omissão ou ineficiência das esferas competentes e em crimes contra a atividade jornalística.

“Precisamos garantir mecanismos legais de investigação de atentados, sequestros e assassinatos de jornalistas. Esse tipo de violência é muito comum em cidades do interior, onde o jornalismo investiga poderes locais e, por isso, as forças policiais acabam não agindo em casos de violência contra os jornalistas”, pontuou.

Ricardo Capelli defendeu a liberdade de imprensa e condenou o abuso judicial contra  categoria. “Não há democracia sem jornalismo livre e independente”, disse Capelli.

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