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Lula visita áreas atingidas por temporais no litoral norte de SP
20/02/2023
Polícia prende suspeito por tentativa de homicídio contra policiais militares
20/02/2023
Na última quinta-feira (16), o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) obteve a condenação de Edivaldo Copati Lemes, em sessão do Tribunal do Júri da Comarca de Joinville, por extorsão mediante sequestro. Ele foi condenado à pena de 24 anos de prisão em regime fechado.
Conforme detalha a ação penal pública, no dia 24 de dezembro de 2020, próximo das 10 horas, na Rua Antônio G. da Silva, no bairro Boehmerwald, na Zona Sul de Joinville, Edivaldo e outros denunciados solicitaram por telefone o serviço de guincho para a Agostinho Boso.
Quando o guincheiro chegou ao local marcado, os acusados sequestraram Agostinho e o levaram para um imóvel localizado na zona rural da cidade de Guaratuba, no estado do Paraná, registrado em nome de Edivaldo.
Lá eles mantiveram a vítima em cárcere privado, com mãos e pés acorrentados. Dias depois do sequestro, em 28 de dezembro de 2020, entraram em contato com familiares da vítima e exigiram o pagamento da quantia de R$ 200 mil para libertá-lo.
Segundo a instrução processual, Agostinho foi encontrado e libertado pelos policiais dois dias depois do pedido de pagamento pela liberdade da vítima, no dia 30 de dezembro de 2020, após intenso processo de investigação.
A condenação pelo Conselho de Sentença ocorreu em sessão do Tribunal do Júri, pois ele foi acusado de tentativa de homicídio qualificado contra um policial civil no mesmo processo, mas foi absolvido por insuficiência de provas. Outros dois réus que haviam sido denunciados também foram absolvidos pelo mesmo motivo.
Edivaldo está recluso no Presídio Regional de Joinville e poderá recorrer da decisão preso. O réu Leandro será julgado em outro momento, pois é considerado foragido pela Justiça.