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Na quarta-feira (14) a polícia prendeu no município de Charqueadas, no Rio Grande do Sul, Ireno Nelson Pretzel, 65 anos. Ele estava com um mandado de prisão aberto pelo assasinato de sua companheira, Lúcia Schultz, de 59 anos , ocorrido em março do ano passado em Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina.
Segundo uma das versões divulgadas pela polícia, foi preso ao se apresentar para tomar a vacina contra a covid-19. Ireno já estava com uma nova namorada, que desconhecia seu recente passado.
O acusado já havia sido preso no dia do crime, em 20 de março de 2020, e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva pelo juíz da Vara Criminal da comarca de Itapema. O crime ocorreu dentro da residência do casal.
Em junho do ano passado, a justiça de Itapema determinou a soltura do acusado. Porém, em setembro, após recurso do Ministério Público de Santa Catarina, a prisão preventiva voltou a ser restabelecida em decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, mas o homem não foi mais localizado. O processo tramita em segredo de justiça.
Lúcia Schultz foi morta por estrangulamento. Na época Ireno confessou a autoria do crime da companheira com quem mantinha um relacionamento desde 2013.
