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Estudo constata infecção simultânea por duas linhagens do coronavírus
28/01/2021
Número de endividados no país chega a maior patamar em 11 anos
29/01/2021A Polícia Civil concluiu o inquérito policial instaurado para apurar denúncias de fraudes no controle de ponto eletrônico do Hospital Regional Hans Dieter Schimidt, em Joinville.
As investigações da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), apontaram que 11 profissionais de saúde não cumpriam todo o seu período de trabalho e que, mesmo com suas ausências do recinto hospitalar, recebiam de modo integral seus vencimentos.
O inquérito foi instaurado em setembro de 2020 e apurou denúncias de que médicos que atuam no hospital regional são suspeitos de burlar o controle de frequência a que estavam submetidos, não cumprindo a carga horária mensal de trabalho.
Segundo o Delegado de Polícia Rafaello Ross, a conclusão das apurações é de que os médicos pretendiam demonstrar um comparecimento que comprovadamente não ocorria. “E isto para obter a criação de uma obrigação para o Hospital referente a necessidade dos pagamentos de seus vencimentos, a partir da alteração de fato juridicamente relevante, pois declaravam estar no local em momentos e dias nos quais não estavam”, afirmou o delegado.
Conforme verificado nos vínculos funcionais dos suspeitos com a Secretaria de Estado da Saúde, todos são servidores concursados e recebem entre R$ 9 mil e R$ 20 mil mensais por uma jornada de 80 horas mensais a serem cumpridas de forma presencial.
Ainda durante as investigações, dois médicos foram presos em flagrante, pois ambos foram encontrados em suas residências por ocasião das diligências de buscas domiciliares. Entretanto, estavam com os pontos de trabalho em aberto no hospital regional, como se lá estivessem presencialmente trabalhando.
Os suspeitos foram indiciados pelo crime de falsidade ideológica com a agravante dos fatos terem ocorrido no período de calamidade pública, decretada em razão da pandemia provocada pela COVID-19.