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28/06/2021
O Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ), e mais 17 pesquisadores, de oito instituições do Brasil e do exterior, vão escavar e pesquisar novamente o Sambaqui Cubatão I. Os sambaquis contam a história de um dos sistemas culturais mais bem-sucedidos da pré-história brasileira e das américas.
O Seminário online que inicia na segunda-feira (28), marca a contagem regressiva para o próximo campo de pesquisa e escavação. Desta vez, o objetivo é o salvamento arqueológico deste sambaqui, que nas últimas décadas vem sofrendo um processo de erosão. A meta será discutida tecnicamente com apoio de recursos destinados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Aberto à participação do público em geral, o evento será realizado de 28 a 30 de junho, no período da manhã, e vai reunir pesquisadores de diversas instituições para apresentar e discutir as diversas frentes de pesquisas multidisciplinares que estão participando do projeto. A transmissão será pela plataforma Google Meet (https://meet.google.com/xeh-rnkv-r).
Esta será a quarta campanha de escavação neste sambaqui. O novo projeto parte dos dados e dos conhecimentos gerados na última pesquisa, mas desta vez o objetivo principal é resgatar uma parte do Cubatão I, especialmente o perfil que vem desmoronando ao longo dos anos pela própria condição do sítio às margens do rio Cubatão.
O projeto é coordenado pelo MASJ, sob a responsabilidade das técnicas arqueólogas Dione da Rocha Bandeira e Fernanda Borba. Ele foi desenvolvido com a parceria de muitos pesquisadores e vem sendo desenvolvido desde julho de 2020. O recurso é proveniente de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no valor de R$ 200 mil, com o gerenciamento da Associação de Amigos do MASJ.
“Quando iniciamos a defesa e as justificativas para esse TAC, a proposta era abrir uma nova escavação para continuarmos os estudos das campanhas de 2007, 2008 e 2009. Porém, nos últimos dois anos, a erosão foi muito acelerada e redimensionamos o projeto para o salvamento, com o objeto de trabalhar no perfil que hoje está muito instável”, explica Roberta Meyer Miranda da Veiga, gerente de Patrimônio e Museus da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Joinville.