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Reunidos em assembleia na noite de quinta-feira (11), os servidores municipais de Joinville deliberaram por estado de greve. A categoria segue mobilizada contra o que chamam de “pacote de maldades” proposto pelo prefeito Adriano Silva (NOVO). De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsej), as medidas atacam diretamente a aposentadoria, impõe o retorno às aulas presenciais sem condições sanitárias para o trabalho e ameça os servidores com o fechamento da fábrica de tubos, pavimentação e oficina.
Sobre o retorno às aulas presenciais, a assembleia reiterou a necessidade da greve como ferramenta de luta por vacina para todos pelo SUS, com calendário definido e testagem em massa, por um plano de contingência, garantia de EPI´s, quebra de patente farmacêutica e pela criação de uma canal de denúncia no Sinsej para receber as denúncias em relação a falta de condições de trabalho em meio a pandemia.
Uma assembleia foi convocada para o dia 24 de fevereiro, às 19 horas, em local a ser definido. Caso os projetos sejam encaminhados antes dessa data para apreciação dos vereadores, a assembleia será antecipada. Nos próximos dias a direção do Sinsej manterá as visitas aos locais de trabalho, dialogando com a categoria e apresentando um material explicativo sobre os impactos dos projetos de Reforma da Previdência na vida de todos os servidores.
“Nossa categoria já mostrou que é possível barrarmos os ataques que viemos sofrendo. Agora vamos mais uma vez mostrar que não aceitaremos redução de salário, prejuízo à nossa aposentadoria, nem pemitir que coloquem nossas vidas em risco”, declarou a presidente do Sinsej, Jane Becker.