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MPF defende que acusado de assassinar Marielle Franco seja levado a júri popular por homicídio
28/06/2022
Polícia Civil recupera carga roubada de pneus no bairro Vila Nova
29/06/2022
Nesta segunda-feira (27), a Comissão de Legislação da Câmara de Vereadores de Joinville recebeu o diretor-presidente da Companhia Águas de Joinville (CAJ), Giancarlo Schneider. Os vereadores queriam saber o motivo de uma contratação emergencial de empresa de engenharia e manutenção, em 2022, por valor superior a 200% ao de uma empresa contratada por processo de licitação em 2021.
O vereador Claudio Aragão (MDB) considerou “desproporcional” a diferença de valores das contratações. A contratação da empresa Nato Construções, reaizada através de uma licitação em 2021, com valor de R$ 119 por metro quadrado, deu lugar em 2022, a uma contratação emergencial da empresa Tecvia, com o valor de R$ 369 por metro quadrado.
Schneider argumentou que a diferença de valor se deveu à inflação do período, que, segundo ele, foi muito acentuada em produtos asfálticos. O diretor-presidente argumentou ainda que a contratação emergencial ocorreu após a empresa licitada em 2021 não ter executado os serviços de acordo com o disposto no contrato. O diretor técnico da companhia, Kamilo Reis Carnasciali dos Santos, afirmou que a empresa foi notificada diversas vezes ao longo de 2021 e 2022.
Aragão questionou ainda o motivo de não ter sido concedido reequilíbrio financeiro, quando há uma atualização dos valores previstos em contrato considerando a inflação para a empresa licitada em 2021. Schneider afirmou que o reequilíbrio foi concedido. Mesmo assim a contratada não cumpriu sua obrigações, alegou Schneider.