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02/01/2024
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02/01/2024O último balanço do terremoto que atingiu o Japão no primeiro dia do ano indica 48 mortos e pelo menos 14 feridos graves. O sismo danificou casas e provocou incêndios, causando destruição durante a noite. No entanto, as autoridades já suspenderam todos os avisos de tsunami.
Desde ontem, o Japão foi atingido por 155 tremores, entre eles um abalo de magnitude 7,6 e outro acima de 6 na escala Richter. Na última hora foi registrado outro abalo de magnitude 5.
O número de vítimas do terremoto no centro do país aumentou para 48, informou a Reuters, citando autoridades locais. Os feridos graves subiram para 14.
Mais de 32 mil famílias na região permanecem sem energia, de acordo com a agência France Presse (AFP), que cita o fornecedor de energia local. Várias estradas importantes foram fechadas em volta do epicentro e os serviços de trem-bala de Tóquio também foram suspensos.
O Met Office do Japão suspendeu todos os alertas e avisos de tsunami que haviam sido emitidos nesta segunda-feira.
Em Suzu, cidade costeira com pouco mais de 5 mil famílias perto do epicentro do tremor, perto de mil casas podem ter ficado destruídas, segundo o presidente da autarquia local, Masuhiro Izumiya.
Ainda de acordo com a Reuters, milhares de militares, bombeiros e polícias de todo o país foram destacados para a área mais atingida na península de Noto, na província de Ishikawa.
O aeroporto de Noto foi fechado devido a danos na pista. Entre o terminal e as vias de acesso, mais de 500 pessoas ficaram presas no estacionamento, relatou a emissora pública NHK.
Premiê
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que os terremotos causaram “danos extensos com inúmeras vítimas”. Acrescentou que, com o alerta de tsunami, o governo tentará estabelecer rotas marítimas para chegar a áreas isoladas no norte da península de Noto.
O chefe do Executivo japonês afirmou, durante reunião de emergência, que os socorristas estão numa “batalha contra o tempo” para resgatar eventuais sobreviventes dos escombros: “Temos de salvá-los o mais rapidamente possível, especialmente aqueles que estão debaixo de estruturas colapsadas”.Os Estados Unidos garantiram que estão prontos para fornecer assistência necessária ao Japão.
“Como aliados próximos, os Estados Unidos e o Japão partilham profundo vínculo de amizade que une os dois povos. Nossos pensamentos estão com o povo japonês neste este momento difícil”, afirmou o presidente norte-americano, Joe Biden.
Em resposta à gravidade da situação, o Imperador Naruhito cancelou a celebração do Ano Novo com o público. Seria nesta terça-feira no Palácio Imperial.
Um habitante da cidade de Shika, Tsugumasa Mihara, de 73 anos, relatou o momento em que a terra tremeu: “Foi um choque muito forte. Que forma terrível de começar o ano”.