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Ministro do STF mantém pedido de investigação sobre viagem presidencial à Rússia
04/03/2022
Covid-19: Joinville não registra mortes neste sábado
05/03/2022Como vimos na matéria anterior, o barulho das construções de prédios em Joinville, tem causado muita dor de cabeça aos vizinhos dessas obras. Porém, em alguns casos, não são apenas os ruídos que prejudicam. É comum que moradores se deparem com objetos utilizados pelos trabalhadores caídos no perímetro de suas residências.
Bombardeio diário
Um dos moradores da rua Leopoldo Fischer, no bairro Atiradores, que já sofre com o alto nível de ruídos e reside ao lado da obra que segudo a incoporadora, será o edifício mais alto de Joinville, convive com um verdadeiro bombardeio de objetos que caem em seu quintal. Segundo registros fotográficos e vídeos feitos por ele, até um faca despencou da obra e foi parar em seu terreno, situação que poderia ser fatal se o alvo fosse uma pessoa. “Uma questão que tem bastante impacto, é a altura da obra, que na pratica, é uma construção sem recuo nenhum, grudada ao muro dos confrontantes com até 10 metros de altura. Isto causa muitos problemas de ventilação e lumiosidade.”, analisa o morador.
Para ele, a ausência de recuos laterais adequados contribui para a insegurança. “Também em razão de não haver recuo, a queda de objetos é constante, já documentamos, pedaços de tamanho variável de concreto, pedaços de caixaria de madeira, muitos pregos, e pasmem, até uma faca bem pontiaguda. Este lado do nosso imóvel esta totalmente inutilizável.”, explica.
Aflitos e alertas
O casal Rubens e Tânia Fischer, compartilham as mesmas angústia. Ela conta que a piscina está com manchas de ferrugem que não saem mais, resultado de pregos e concreto que despencam do prédio em construção. “Desde que a obra iniciou, nosso cotidiano mudou muito . Sempre inciamos o dia aflitos e em alerta para ver o que vai acontecer.”, lementa.
A moradora também diz que o movimento de caminhões que acessam a rua também são mais um exemplo dos transtornos. “São muitos pois os mesmos abastecem a obra. A rua é muito estreita, e com isso, nossa mobilidade fica bastante prejudicada.”, observa Tânia.
Rachaduras e vazamentos
Antes do início da obra , Tânia revela que procuraram ajuda na Prefeitura, durante a gestão passada . “Também procuramos a Câmera de Vereadores, onde fomos atendidos pelo vereador James Schroeder, que lutou muito para impedir a obra . Mas nada conseguimos .Realmente, acabou com a qualidade da nossa moradia.”, avalia o casal. Tânia relata mais problemas. “A obra ocasionou rachaduras na casa e no muro . O muro rachou e pendeu . Os canos racharam resultando em um vazamento de mais de 100 mil litros de água.”, finalizou.